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Servidores estaduais param por 24h para pressionar por reajuste de 4,62%

Servidores estaduais de Roraima paralisam, nesta segunda-feira (10), por 24 horas, para pressionar o Governo do Estado a conceder a reposição salarial anual de 4,62%, mesmo percentual concedido a outros Poderes locais. Caso não cheguem a um entendimento com o Executivo, eles podem iniciar uma greve geral. Neste momento, dezenas de funcionários estão acampados em frente ao Palácio Senador Hélio Campos para reforçar a cobrança.

Entre eles, estão servidores da Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima), do Iteraima (Instituto de Terras e Colonização de Roraima) e do CSE (Centro Socioeducativo). Há faixas, como “Denarium cumpra o acordo com a Aderr / Reestruturação já! e “Reposição geral anual. Igualdade dos servidores”.

O presidente do Sintraima (Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo de Roraima), Francisco Figueira, defendeu que o Estado, que passa por ajuste fiscal desde 2023para equilibrar o gasto com pessoal, tem condições de fazer a reposição salarial porque o Tesouro Nacional já indicou que esse gasto está abaixo do limite prudencial de 46,55%.

“A paralisação hoje é de 24 horas com indicativo de greve geral. Após essa paralisação, vamos fazer uma análise e decidirmos por uma greve geral”, disse. “O que estamos buscando aqui são os direitos dos servidores”, completou ele, que pediu para a equipe econômica de Denarium refazer os cálculos que justificam não conceder a revisão, que era para ser feita em maio.

Para Figueira, o Governo Denarium inflou os dados ao incluir despesas com servidores de empresas públicas, como Caer (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima), Codesaima (Companhia de Desenvolvimento de Roraima) e Desenvolve Roraima, a agência de fomento do Estado.

A Folha tentou conversar com o governador Antonio Denarium (Progressistas) na sede do Governo, mas foi informada de que ele não estava no local. A reportagem aguarda um posicionamento do Executivo.

Quando o Sintraima anunciou que poderia realizar uma paralisação geral, em abril, o governo estadual dissera que buscava se reenquadrar nos percentuais estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal em relação ao limite de gasto com pessoal. “Enquanto não houver esse ajustamento à mencionada norma, o Governo fica impossibilitado de contrair qualquer despesa adicional com o item pessoa”.

Informações – Folha de Boa Vista

(Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Jornalista Caíque Silva | Contato: 95-99121-2251 | E-mail: portalmacuxirr@gmail.com

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