A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) divulgou o resultado do 4º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2023 em Boa Vista, ocorrido entre setembro e outubro. De acordo com os resultados, a capital apresenta médio risco de transmissão para dengue, zika e chikungunya com uma média de 1,3%, sendo a mais baixa do ano em relação aos levantamentos anteriores.
Dos 8.304 imóveis visitados, 105 deram positivo para larvas de Aedes aegypti e 33 para Aedes albopictus. Foram pesquisados 58 bairros, onde apenas 4 foram classificados como índice de infestação predial de alto risco, 21 médio risco e 33 baixo risco. Apesar dos bons resultados, a superintendente de Vigilância em Saúde Ana Paula Merval reforça a necessidade dos cuidados por parte da população.
“O relatório do LIRAa ainda recomenda que os cidadãos façam a verificação diária da parte interna e externa de seus imóveis, considerando que o principal criadouro que contribui com a proliferação do Aedes hoje está presente nos quintais, da própria população”, disse ela.
Tipos de imóveis – O LIRAa é uma pesquisa que ocorre periodicamente nos imóveis do município para mapear e identificar focos de dengue, zika e chikungunya. Dos criadouros identificados, 47,1%, estão localizados em depósitos móveis como bebedouros, recipientes e vasos; seguido por 22,3% nos depósitos a nível do solo como barris, tanques e poços; 12,4% no lixo, 11,6% em pneus e 5,0% em depósitos fixos como calhas e lajes. 95,8% das amostras positivas foram coletadas de residências e comércios, enquanto 4,8% representam terrenos baldios.
Ações de combate – A Prefeitura segue atuando no município, visitando as casas e alertando sobre os riscos, sobretudo nas áreas de alto índice. Além das visitas, as equipes de combate a endemias fazem bloqueio vetorial em casos notificados para Dengue, Zika e Chikungunya, monitoramento em borracharias e ferros-velhos e palestras em órgãos públicos sobre o ciclo de vida e eliminação do mosquito.
Veja no mapa os bairros com alto risco: