O estado de Roraima foi mais uma vez notícia nacional de forma negativa. A edição do Jornal Nacional desta segunda-feira, 5, repercutiu a única maternidade pública do estado com estrutura de metal e lona, improvisada há três anos pelo Governo.
“A maternidade utiliza desde junho de 2021 a estrutura do antigo hospital de campanha da pandemia de covid. A maternidade Nossa Senhora de Nazareth é a única maternidade pública estadual de Roraima. E hoje é conhecida da população como maternidade de lona. Denúncias de mau atendimento, falta de insumos e altos índices de mortes de bebes são parte da rotina”, narrou o jornalista Alexandre Hisayasu.
O jornal denunciou ainda o aumento no número de mortes dentro da maternidade improvisada. “Nos relatórios médicos em poder do Ministério Público, a criança precisava de cuidados especiais, como sessões de diálise, que nunca aconteceram. Segundo a mãe, na maternidade não tinha cateter neonatal, insumo imprescindível para as sessões”, relatou o jornalista.
Segundo a mãe da criança, Lídia Vanessa, não havia material para realizar procedimentos nas crianças. “Como ele era pequeno, o que tinha lá era para adulto. Para ele tinha que ser fino, haviam feito um pedido para uma clínica, mas nunca chegou”, denunciou.
O jornalista ainda trouxe outro caso de bebes gêmeos que também morreram na maternidade. “Insuficiência renal e respiratória. Faltou a diálise, que não tinha. Só tinha de adulto. Fizeram com cateter de adulto mesmo. Fizeram só em um e no outro não”, denunciou outra mãe.
Segundo o Ministério Público, no ano passado o hospital registrou 17 mortes a cada 1 mil nascimentos, alta de 70% em relação ao ano anterior, enquanto que a média nacional é de 12,9 mortes para cada mil nascimentos.
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