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De comidas típicas a artesanato, Boa Vista Junina fomenta o empreendedorismo e aquece a economia local

Além de cultura e lazer, o Boa Vista Junina é sinônimo de geração de renda para mais de 170 comerciantes, que estão ganhando um lucro extra durante as noites de arraial. De enfeites juninos a comidas típicas! O público encontra de tudo um pouco na Área Gastronômica e Artesanato, o cardápio é variado na Praça de Alimentação, além disso têm os vendedores ambulantes que circulam pela Praça Fábio Marques Paracat.

E como toda festa junina, o que não pode faltar é milho. O empresário Alberto Rolla, 42, trabalha há 20 anos com diversos produtos derivados da iguaria. Com uma barraca na Praça de Alimentação, ele conta que desde a primeira noite o movimento tem sido intenso. “Aqui temos pamonha, milho cozido, canjica, mungunzá, bolo e chica doida. As vendas estão boas e nossa expectativa é faturar bem durante o arraial”, disse o empresário.

Quem também tem aproveitado as noites do Boa Vista Junina é o vendedor ambulante Luiz Perez, 57, que comercializa pipoca doce e salgada e batata frita. “Já trabalho há cinco anos no arraial organizado pela prefeitura e só volto para casa quando o carrinho está vazio. Confesso que as vendas estão sendo ótimas”, afirmou o vendedor.

Entre os diversos estandes que o público encontra na Área Gastronômica e Artesanato, está a do Projeto Crescer, onde estão à disposição para a venda os materiais produzidos pelos jovens e adolescentes nas oficinas profissionalizantes. De acordo com a superintendente de Proteção Social Especial, Cirlene Guerra, já é tradição os produtos serem expostos e comercializados nos eventos festivos do município.

Aqui temos trabalhos de oficinas de serigrafia, corte e costura, artes com os quadros e de compostagem, que são as plantas e a terra preparada. Elesestão sendo comercializados durante o evento por meio de uma cooperativa e o integrante maior de 18 anos recebe 15% da venda do material que produziu”, ressaltou a superintendente.

A microempreendedora Ana Clécia, 51 anos, e sua filha Jade Forechi, 27, estão lucrando com as vendas de produtos artesanais feitos de algodão cru, vindos de Petrolândia-PE, sua terra natal. “Boa Vista é uma cidade acolhedora e quando decidi investir no artesanato que é algo que gosto, tive um apoio grande da Prefeitura de Boa Vista, porque vi que aqui abraça mesmo o pequeno empreendedor. Ofereço produtos do sertão nordestino como tapetes, toalhas de mesa, redes, mantas para sofá, dentre outros”, disse.

Jornalista Caíque Silva | Contato: 95-99121-2251 | E-mail: portalmacuxirr@gmail.com

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